21.10.02

Podrópolis

Da coluna de Carlos Albuquerque e Tom Leão: "Imagine ver Matrix com show de Jorge "Vacilo"! É o máximo da inovação (o telão e o filme em questão) com o máximo da estagnação.
Minha mãe deixou o Jorge Vacilo tocando em Araras. Ela comprou o CD dele. Quando ela passou pela minha "mesa de jogo" (onde vale de tapão a pôquer), perguntei, em desespero:
- De quem é esse CD?
- Do Jorge Vercilo.
- Ah, tá. Porque é uma merda.
E para minha grandissíssima surpresa, minha mãe totalmente dominada pelo mainstream disse:
- É MESMO, NÃO É? ME ARREPENDI DE TER COMPRADO.
Nem ela suporta, gente! É um festival de clichês (e escutei tudo). No final das músicas nunca faltam os infames tchu-ru-ru, lálálá, e o dub-dub-dub-dub, além de outros ruídos duvidosos... E aquele ritmo que você escutou nas piores músicas imitativas da Tropicália...