30.11.04

Sendo do jeito que sou, that is, quase esquizóide, enfadada de gente, não é de se admirar que pessoas que estão acostumadas a serem admiradas, that is, o centro das atenções, me odeiem por sequer notá-las ou por criticá-las como a qualquer mortal e, coerentemente, é preciso dizer, experimentem uma vontade irresistível de me insultarem, satisfazendo, ao mesmo tempo, à sua necessidade de chamar a minha atenção e ao seu ódio vingativo. Não sei se as mais engraçadas são as que se abandonam a este impulso, ainda que organizada ou criptograficamente, ou as que - uungh! - tentam arduamente resistir a ele. Estou pra ver ainda alguma dizer ei, ei, olha pra mim, mas tenho medo desse dia. Até porque eu poderia gostar.