6.2.06

Primeiro, eu era uma assassina esfregando as manchas de sangue do chão.
Depois, trabalhadora da mina de sal grosso.
Depois, recolhedora de purpurina mal-moída.
Não, não foi sonho. Foi um blindex partido. Inexplicavelmente.

Se você reparar, o que eu escrevo acontece. A purpurina mal-moída acontece no livro novo, além das duas estocadas que também aconteceram, com impressionante precisão.
Não sei o que isso quer dizer. Talvez tenha a ver com o fato de eu lembrar de todos os meus sonhos. Talvez a minha fronteira entre o inconsciente e o real seja meio mal-policiada.