9.11.06

As melhores resenhas que recebi do A feia noite são agora dos meus parentes. Eles me dizem: estou lendo, e puxa, esse prende a gente, não? - dessa vez está... está dando para ler. - estou entendendo a história, a mulher abandonou ele e ele encontrou essa garota, né?
Poxa, troço gratificante. Primeiro: eles tentarem ler. Segundo: eles conseguirem. Terceiro: se preocuparem em me dar o feedback.
Quer dizer, eles já deviam ter desistido com No shopping. Tudo aquilo estilhaçado, partido - mas não. Eles deram uma chance ao A feia noite e estão gostando. Honestamente.
O que ocorria com o No shopping era, numa reunião de amigos, um cutucar o outro: tá, você comprou, mas você leu? E uns ficavam embaraçados, riscando pezinho no chão, outros diziam Liiii... e não comentavam mais nada. Por medo de errar, sabe. Sentiam que era coisa para especialistas.
Embora não vá aguar a minha escrita para virar o tipo de bruxa que vende, vou prestar atenção a essas reações, que podem indicar aí uns parâmetros.

- Pensamento do dia:
Amá-lo e ficar, tudo bem. Odiá-lo e deixá-lo, sem problema. O que é perigoso é que você fique, odiando.