18.12.07

Olhando o meu rabo

Outro dia, alguém veio aqui em casa, descobriu que eu roubava conteúdo e me jogou na cara "que eu fazia o que eu mesma deplorava".
Pois é, baixo MP3s via Emule.
Eu fazia isso com um intensíssimo sentimento de culpa cristã, pois era roubar. Mas depois que fiz uma monografia sobre o assunto mudei de idéia. Não totalmente, como vocês vão ver.
Não compro CDs nem DVDs piratas. Não quero financiar aquela merda - a máfia chinesa até que tem uma aura bacana, estou falando é das araras com capas impressas a jato de tinta atravancando as calçadas e impedindo a passagem; fora a poluição sonora de mil "Coréu Uíndos Fotochóp é aqui!" simultâneos, quase que fico surda.
Eu compro CDs. De bandas alternativas que vão ficar com quase todo o dinheiro. E pago por MP3s. Como as do último Radiohead. Na verdade, eu poderia baixá-las de graça, mas fiz um cartão de crédito especialmente para pagar por elas.
Eu não quero é dar meu dinheiro para a máquina das gravadoras. Quero mais é que morram e rápido. Die, zombie, die! Tiro na cabeça.
O mesmo vale para as editoras. Quando conseguirem fazer um leitor de livros digitais decente, as editoras vão começar a acabar. E eu vou começar a vender livros online, bem diagramados. Quem quiser roubar vai conseguir, mas... conto com a esmola digital do leitor.